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sexta-feira, 26 de março de 2010

O desenvolvimento histórico das práticas da saúde

   As práticas de saúde, vem diretamente ligadas a sociedade, em diferentes nações e épocas. Tão antigas quanto a humanindade e está ligada as condições de vida, além do que foram marcadas contundentemente pelas práticas religiosas. Estão subdivididas como:

   As práticas de saúde instintivas - Tendo como pano de fundo a concepção evolutiva e teológica. Obtinha como destaque o trabalho feminino na área da saúde.
   
   As práticas de saúde mágico-sacerdotais - Ligadas a religião, por haverem milagres e encantamentos contra demônios, nos quais acreditavam que traziam as doenças. Os sacerdotes tinham um papel de mediadores entre os homens e deuses. Procuravam templos para purificarem os enfermos, com água pura, exercícios e ervas. A cura era um jogo entre a natureza e a ciência.
  
   As práticas de saúde no alvorecer da ciêcia - Começa no ínicio do século Vao século VI a.C. Nessa prática, acaba a ideia do maravilhoso e sobrenatural e começam a propor hipóteses, dando novas diretrizes de pensamento, surgindo assim os primeiros filósofos. É o começo, no qual o conhecimento natural interagi com o raciocínio lógico. Passando a haver experimentações e observações.
   
   As práticas monástico-medievais - Período no qual é marcado por grandes lutas políticas e de corrupção de hábitos, na sociedade feudal. A partir das inúmeras lutas começaram a surgir epidemias de sífilis e lepra, não bastando as doenças em seguida haviam as tragédias naturais. Contudo, a religião cristã aproveita-se da redenção aos sofrimentos, na qual a sociedade se encontra, junto a sensibilidade mística do povo, para progredir.
   Aliada à alta camada da nobreza, a igreja monopoliza o dinheiro e principalmente o conhecimento.
   Os conhecimentos da saúde, agora era minados pelo ceticismo (Só Jesus Cristo Salva).
   A saúde era cuidada por mulheres viúvas ou que nunca se casaram, apenas com conhecimentos básicos de enfermagem, ajudando os pobres por caridade. Ser enfermeiro não era uma forma de profissão e sim, tido com um dever da sociedade em ajudar ao próximo. Posteriormente, surgiram novos hospitais nos quais somete mulheres religiosas ou viúvas assumiam.
   Algum tempo depois, começaram a ter treinamentos básicos feitos em conventos sobre regras rígidas. Existiam valores a serem legitimados por enfermeiros: A abnegação, esírito de serviço, obdiência, entre outros.
  
   As práticas de saúde pós-monásticas - Cenário no qual existia uma grande competição comercial entre potências. A recém descoberta da tipografia que acelerava e ampliava o conhecimento das pessoas na época.
   A oferta de emprego havia aumentado nas grandes cidades, havendo o êxodo rural, como o número de pessoas aumentou nas cidades, surgiram doenças contagiosas, que tinham que ser curadas rapidamente, mas não para o bem-estar da população e sim pra que não houvesse prejuízo nas indústrias.
   No período renascentista foram criadas cerca de 80 universidades, apenas na Europa, apartir do lucro obtido pelas indústrias.
   Como o clero estava em conflito com as autoridades políticas, acabou resultando no fechamento de vários hospitais cristãos e expulsando religiosas que cuidavam dos enfermos, colocando no lugar mulheres de baixo nível moral e social, que não se importavam com os pacientes.
   Tornou-se uma fase de decadência para a enfermagem, na qual perdurou por muito tempo e só depois da revolução capitalista que religiosos tentaram melhorar as condições dos hospitais.
    
   As práticas de saúde no mundo moderno - Ocorreram fatores que romperam com os vínculos do feudalismo, sendo eles, a trevolução industrial e a melhoria do tráfego terrestre e marítimo acelerando assim a expansão econômica e científica.
   A industria manufatureira trouxe doenças, como a peste, fazendo com que houvesse a abertura de novos hospitais, para que a saúde estivesse impecávelpara o homem poder trabalhar e obter lucro para a indústria. A saúde começou a ser vista como objeto de consumo.
   Porém, existia a disciplinação hospitalar de acordo com as regras do regime militar, fazendo com que a saúde se tornar-se mais organizada. Nesse período era evidente a falta de enfermeiros.

   A reorganização hospitalar e o surgimento da enfermagem moderna - Na criação de novos hospitais, o poder disciplinar, era confiado ao médico, porém ele passava funções controladoras para os enfermeiros.
   Uma enfermeira que teve um amplo destaque nos tempos de guerra, foi Florence Nightingale, que cuidava doa soldados feridos na guerra, nessa época o número de soldados mortos em hospitais era muito grande, mas, Florence que possuia conhecimentos de enfermagem, conseguiu diminuir drasticamente esses números.
   Para ela existiam quatro conceitos básicos -  o ser humano, o meio ambiente, a saúde e a enfermagem.
   A cura das doenças não estava no resultado das ações médicas, mas de privilégios da natureza, deveriam existir condições favoráveis, para que a natureza pudesse agir sobre o paciente, por isso fazia questão de deixar o ambiente limpo e bem cuidado e em total conforto para o paciente.
   Florence, fundou uma escola de enfermagem após a guerra, exigia candidatas com qualidades morais, tinha disciplina militar e médicos eram os professores, apartir  disso a enfermagem passou a ser vista como uma profissão.



Resumo do primeiro capítulo do livro de história da enfermagem.
Disciplina: História da Enfermagem
Professora: Luciana Angelo

 

quarta-feira, 24 de março de 2010

Resenha Crítica do Livro "Como ordenar as ideias".

Resenha do livro como " Como ordenar as ideias"
(Como ordernar as ideias. 8 ed. São Paulo: Ática 2001.59p)
    Edivaldo Boaventura, escritor do livro "como ordenar as ideias", passa para seus leitores dicas de como produzir textos de qualidade, oportunizando ao leitor facilidade na hora de fazer uma dissertaçã, obtendo-se "um ponto de partida" e "um ponto de chegada", visto apontar a reflexão de ideias a sua conclusão. Ela é dividida em partes: introdução, desenvolvimento e conclusão. A obra tem como principal objetivo ensinar a ordenar o pensamento na hora da escrita, para se ter coesão, coerência, clareza, objetividade e entre outros aspectos que são necessários em um bom texto.

   O referido autor sabe se expressar acerca do tema, mostrando ao longo dos capítulos, não só a parte teórica, na qual dá dicas e regras de como se desenvolver um texto, mas também uma parte prática, nesta cabe exemplos e formas de estruturar um bom texto, assim facilita o entendimento do leitor. Responde as perguntas mais frequentes de quem tem dificuldade em elaborar uma dissertação, coloca situações, das mais simples às mais complexas, sobre o tema.
 
    A ordem das ideias começa na reflexão, o que ainda está em plano, para depois produzir um texto escrito, uma abordagem essencial para se escrever bem. A divisão do segundo capítulo, "O anúncio do tema", é feita de forma sequencial, vindo em primeiro plano"refletir antes de anunciar", característica de um bom texto. Os outros três ( a função da introdução, os requisitos a introdução e exemplos de introdução) mostram elementos contidos em uma boa introdução, como ter uma ideia principal e ideias secundárias; definir a questão, mostrando objetivo, situando o problema, despertando o interesse e decompondo os elementos; e, principalmente, indicar as ideias centrais.
 
   Outro ponto de destaque é o desenvolvimento. Esse é feito por partes: a decomposição como condição da compreensão; aproximação do plano definitivo, no qual apresenta-se um plano provisório; a quantidade de partes sendo elas divididas em duas no máximo três, para facilitar a escrita; tipos de divisão vitandos, preparar um plano para a obtenção de clareza e lógica; busca de equilíbrio, ligando as partes entre o assunto que se escreve. Todos esses requisitos acarretam para a obtenção de um desenvolvimento bem estruturado.
Para finalizar um texto, é necessário que exista a conlusão. Nela estará presente a síntese da essência do conjunto, um desfecho de todo assunto abordado anteriormente, contendo argumentoa maciços. É importante que na conclusão tenha objetividade para que ocorra um bom fechamento do assunto.
 
   Dessa forma, pode-se afirmar que o conteúdo da referida obra é extenso e, consequentemente, cansativo para o leitor, por conter partes nas quais apontam detalhes e redundâncias. Boaventura faz muita referência aos franceses, dando a ideia que só eles "são mestres do ofício da arte de pensar e do cultivo do raciocínio", ao passo que os brasileiros, apenas sabem jogar futebol. Com isso, os desvaloriza em relação a educação, que infelizmente, ainda precisa de uma grande melhora e ser mais valorizada no Brasil.


"Ingrid Melo de Oliveira, Acadêmica do curso de enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras (FASB)".

Disciplina: Português Instrumental.
Professor: Aderlan
Oi pessoas, ^^.
Criei esse blog com o intuito de ajudar universitários como eu.
Estou cursando enfermagem, e é complicado fazer certas pesquisas na net.
Não tem muitos assuntos universitários, estarei então postando a partir de hoje, algumas atividades que realizo na faculdade. Espero estar ajudando muita gente.
=D